Com um investimento milionário, a Cooperativa Agropecuária Júlio de Castilhos (Cotrijuc) iniciou, agora em julho, a construção de uma fábrica de rações. O investimento será de aproximadamente R$ 18 milhões para construir um prédio, silo, depósito, área administrativa, balança e setor de expedição, além da compra dos equipamentos, que já estão no pátio da cooperativa há quase um ano – as obras não podiam iniciar porque a cooperativa aguardava a liberação da licença ambiental.
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Segundo o presidente da Cotrijuc, Caio Vianna, as obras estão sendo feitas na área industrial de Júlio de Castilhos, ao lado da Cerealista Dom Manoel. A previsão é que a fábrica de rações fique pronta e comece a operar daqui a 10 meses.
– Serão gerados 35 empregos diretos na fábrica, além de vários outros para transporte e vendas – diz Vianna.
A fábrica, que funcionará num prédio de 2,3 mil metros quadrados, terá capacidade para produzir 24 toneladas por hora, ou 5 mil toneladas por mês, em um turno de trabalho. Futuramente, se houver necessidade de mais um ou dois turnos, a produção pode duplicar ou triplicar, aumentando também a quantidade de empregos.
Inicialmente, os planos são fabricar rações para bovinos, ovinos e equinos. Serão vários tipos de ração, em farelo, peletizada e em alto grão, além de aveia machacada (ou amassada). Se houver demanda, também podem ser produzidas rações para suínos e aves. Os produtos serão vendidos para clientes de todo o Estado, mas o foco principal é na área de abrangência da própria Cotrijuc.
De acordo com Vianna, a fábrica ajudará a melhorar a rentabilidade da cooperativa, o que beneficiará os 3,8 mil associados, já que os resultados obtidos (chamados de sobras) ao longo do ano são divididos com todos esses associados.